Mulher irresistível

A mulher para ser sexualmente irresistível, tem que ter um sorriso de inocência e o olhar de uma vagabunda. Porém, não pode ser nenhuma das duas.

23 abril 2019

Um dos piores momentos da minha vida




Nessas horas, tenha sempre um advogado a seu lado.

A situação começa em uma quarta feira. Acordei às cinco da manha sentindo algo estranho comigo. Fiz um café e liguei a TV. Senti que meu peito apertava, achei que era estresse, andava soltando fogo pelas ventas. A sensação não passou. Fiquei meio agoniado, mas resisti. Mais adiante, senti aquela onda de choque nos braços, os dois, e logo veio a dormência, seguida de dormência no maxilar. Pronto, estava resolvido, eu estava tendo um infarto, de novo.

Chamei meus vizinhos e pedi que alguém me levasse ao hospital. Fui direto para a UTI. Remédio daqui e dali, um forte remédio para limpar as artérias, médicos em volta, e acabei dormindo. Na sexta feira fui fazer o cateterismo, que identificou três obstruções importantes nas minhas artérias coronarianas. Feito o cateterismo na sexta, a desobstrução foi feita com muito custo e os coágulos retirados. Muito bem.

Mas os stents não foram colocados, estava agendada a angioplastia para a segunda. Cinco dias assistindo Ana Maria Braga e Fátima Bernardes na TV, com mais seis pessoas na UTI, das quais quatro em estado critico. Nada bom, principalmente a programação na TV.

No sábado percebi que a coisa não estava boa. A primeira visita do dia foi do meu advogado. Veio no domingo também. Na segunda, ele de novo é o primeiro, e me dá a noticia que o plano de saúde não havia liberado os stents. O medico ao lado dele, tranquilo como sempre, falou que eu teria que ficar no hospital. Disse que não ficaria, já que eu ia morrer, queria morrer em casa com minhas cachorras, e ainda teria m tempo de ver com quem elas iam ficar. Ele negou meu pedido, meu advogado ao lado, frio como sempre, eles são assim, você morrendo e eles impassíveis a seu lado. Ainda bem.

Falei que ia embora assim mesmo, que assinaria minha alta, e o medico de novo negou meu pedido. Falei que sairia de qualquer jeito, mesmo com aquele avental de bunda de fora. Mas eu sabia que não ia conseguir sair pela porta do hospital daquele jeito, seria barrado pelos seguranças. Guilherme, meu advogado, falou que o medico estava certo. Não concordei, falei que ia sair, e o medico negou novamente. Pedi, Guilherme chama a policia que eu não vou viver cativo do hospital o resto dos meus dias, queria morrer em casa, ainda teria uns dias de vida, queria estar em casa e morrer sossegadamente, mesmo que com dor. Guilherme disse que não chamaria.

Todavia, ele logo me apresenta uma solução. Iria entrar com uma liminar contra o plano de saúde, no plantão da madrugada, e liberaria os stents. Ok, concordei, mas dei um prazo ate quarta feira para tal. Caso contrario iria morrem em casa. Guilherme logo providencia uma procuração, documentos e tais, e lá vai ele para o plantão. A frieza dos advogados é impar, falei que quando crescesse queria ser igual a ele, ate seria um advogado, mesmo sabendo que não tenho temperamento para tal.

No dia seguinte, eis que ele adentra a UTI, e fala que conseguiu a liberação. A angioplastia estava marcada para quarta feita às nove da matina. Falei que só acreditava quando entrasse na sala de cirurgia. Na quarta as nove da manha, vieram me buscar. O procedimento foi feito e na quinta fui liberado, não seria mais cativo do hospital, graças ao Guilherme, meu advogado frio e calculista. Serei assim um dia. Sai com uma calça que pegaram em minha casa, coloquei uma camiseta do avesso, nem abotoei a calça, sai segurando pelo cinto desabotoado mesmo, entrei no carro de Guilherme com outro colega, e cheguei em casa.Tudo pronto.

Estava salvo outra vez, já era o segundo. Mais uns anos de vida. Amem.

Tenha sempre um advogado a seu lado nos piores e melhores momentos da vida, principalmente depois dos cinquenta, que é quando as cosias começam a dar errado.

19 abril 2019

Minha vida, meus amores



Eu namorava a minha segunda mulher. Ia nos finais de semana para a casa dela e de lá saia,os quando possível. Sempre que eu estava lá, aparecia uma amiga de infância, chamada Cristina. Sua presença era constante. Quando me casei, Cristina frequentava a minha casa todos os finais de semana, e durante a semana algumas vezes, e minha esposa sempre pedia que eu a levasse para casa no meu carro, pois era tarde para ela pegar condução. Ela não tinha ideia do perigo que rondava essa situação.

Eu levava a menina em casa, ela era mais nova ainda que minha mulher. Certa feita, comecei a notar que ela quando entrava no meu carro, estava com a blusa desabotoada em mais um botão, deixando aparecer uma parte dos peitos. Isso não acontecia até então. Mais adiante, quando a deixei em casa, ela me convidou para entrar e tomar um café. Logo aceitei meio contrariado, pois Cristina era filha única de pais velhos. Quando entrei na casa os dois já roncavam faz tempo. Sentamos na sala à meia luz, tomei meu café e conversamos animadamente.

Os peitos de Cristina estavam aparecendo, e ela se mexia muito no sofá. Se aproximou de mim e beijou a minha boca, e foi prontamente correspondida.  Ela abriu a blusa e colocou os peitos de fora, e eu já estava com a mão entre as pernas dela, e os pais roncando no quarto. Propus que saíssemos de lá, e ela já se levanta e fomos embora, sendo que ela já saiu sem calcinha mesmo. Adentramos um hotel próximo e fizemos sexo. Cristina era um tesão, mais bonita e gostosa que minha futura mulher, um tesao mesmo. Nos amamos a  noite toda, e ainda combinamos de levar aquilo adiante, até que eu terminasse com a namorada, minha futura mulher.

A situação foi indo, eu fui ficando com as duas, ninguém se mexeu, eu casei, e continuem amando a Cristina, fazíamos sexo todo final de semana, a tarde, nas manhas, e a noite era com minha mulher mesmo. Eu gostava muito mais da Cristina que da minha mulher, mas não era problema para nós.

Lá pelas tantas, Cristina arranjou um namorado, mas mesmo assim saiamos cada vez mais, não rolava ciúmes por que nenhum de nós comentava sobre a vida com o outro. Continuamos assim por muito tempo, até que Cristina se casou. Continuamos saindo sempre, até que veio o primeiro filho de Cristina. Nasce e tal, mas nada de nos separarmos. Cristina não era boba, e casou com um cara com grana de família. O camarada mesmo não era nada, mas a família tinha muita grana, e isso ajuda muito as mulheres no casamento. Sexo era comigo e com ele de vez em quando, como nos casamentos normais.

Me separei de minha mulher, e sai ainda um tempo com Cristina, a foda era boa, ela era uma boa mulher, doce e interessada. Mais adiante nos separamos, eu havia arranjado outra, e ela continuou com o marido.

Faz alguns dias e Cristina me telefona, querendo me ver, e dizendo que morria de saudades de mim. Estava separada, os filhos crescidos, e queria voltar a viver aquilo tudo novamente. Nos encontramos, ela está meio velha, 58, mas mesmo assim ainda preserva a doçura e o tesao aparente. Reatamos e estamos de novo vivendo as delicias do sexo sem problemas. Ela não deve casar de novo, e eu idem, como sempre. Como diz o ditado, amor de pica, aonde bate fica, e não dá para dispensar a xoxota dela assim sem mais nem menos.