Mulher irresistível

A mulher para ser sexualmente irresistível, tem que ter um sorriso de inocência e o olhar de uma vagabunda. Porém, não pode ser nenhuma das duas.

08 novembro 2020

Perdão e vingança

Perdão é uma coisa de Deus, não dos homens. Você para perdoar tem que se livrar da raiva que sente por aquele que te fez mal. Ocorre que a raiva é o sentimento que te defende daqueles que te ofendem. Perder esta raiva perdoando o inimigo, é se colocar à disposição dele, é se colocar em uma situação de desproteção. Dai começam a surgir outros sentimentos que vao te derrotar de imediato, ou no médio e longo prazo. Angustia, tristeza, e muitas vezes a própria depressão, dependendo da ofensa que você sofreu.

Nao perdoe, no máximo desculpe se te pedirem desculpas. O perdão foi uma coisa inventada pelos religiosos exatamente para te derrotar e você viver pedindo migalhas aos religiosos. O perdão destrói você, e coloca o inimigo na posição de estar livre da sua raiva e de uma possível retaliação. Retalie com vontade, só assim isso vai servir de exemplo para outros possíveis ofensores. Como dizia Jó, a vida é uma guerra diária, e você precisa ter armas para se defender dos inimigos.

Não tema ter raiva, é normal e saudável. Use-a a seu favor. Se não puder retaliar de imediato, não perdoe, porque o inimigo vai saber que estará sempre sob a sua ameça, e isso vai colocar ele na defensiva.

25 outubro 2020

Uma amizade que deu certo


Carisvaldo  tinha uma amiga no trabalho.  Amigona ela. Loira, alta, belo corpo, pezinhos lindos, cabelos lisos e curtos, dentes perfeitos, com aqueles dois da frente maiores, parecendo uma coelhinha. Um tesão a mulher. Inteligente, boa de conversa, e era amigona dele, vocês sabem como são estas coisas, amigos são  amigos para sempre, principalmente quando são de sexos opostos.  Eles trabalhavam sozinhos na mesma sala, com funções completamente diferentes. Ele e Luzinete sempre conversavam muito, demais até, tinham os mesmos assuntos, e ela era linda. Carisvaldo alimentava todo tipo se segundas intenções com relação a ela, coisa de amigo, vocês sabem. Mas como ela não lia seus pensamentos, a coisa ainda ia bem. Às vezes ela ia até a mesa dele, sempre chegando pelo lado, e ele, sutilmente, deixava o cotovelo  meio aberto, quase encostando no sexo dela. Ele sempre sentia o calor  dela na ponta do  cotovelo. Coisa de amigos, claro.

 

Aos poucos, ela foi começando a tocar no seu braço, como que querendo fazer um contato corporal, mas eles eram amigos. Ele uma vez estava operado, e ela até carregava a pasta dele, sempre solicita, e o ajudava a caminhar quando iam para o almoço juntos. Luzinete começou a ir de saia, não muito curta, para o trabalho, e com a blusa ligeiramente desabotoada, coisa de quem não quer nada. Amigos, né? Eles estavam sempre juntos, e o coração de Carisvaldo sempre batia mais forte, mas ele achava que eram só amigos, não tinha muita chance, pelo menos na cabeça dele. Ela era linda, gostosa, inteligente, e não era ignorante, coisa que ele apreciava demais.Aliás, o que tem de menina ignorante por aí, não está no mapa. Carisvaldo já não se agüentava mais de tesão nela, mas não podia fazer muita coisa, eram amigos e trabalhavam na mesma sala. Já pensou se alguma coisa dá errada na investida? Como eles iam se relacionar profissionalmente na mesma sala??? Ia complicar demais, e ele tinha medo de ter uma inimiga na mesma sala, alias, toda de paredes de vidro, como um  aquário, apenas com umas persianas  comuns.

 

Mas ele nutria esperanças, até que um dia, ela chega e senta em cima da mesa dela mesma, e o chama dizendo que quer dizer uma coisa da maior importância. Ele, com medo, acha que ela vai dizer que arranjou outro emprego, e ele vai ficar sem ela na  sala. Imagina que alguma senhorinha da empresa pode ficar naquela sala com ele, e que não tenham o mesmo entrosamento que   ele tem com Luzinete. Ele treme, mas ela não percebe. Porem, aquele cheiro que ele estava sentindo  o excita mais ainda. Era o cheiro vindo do meio das pernas dela. Cheiro de sexo, mas mesmo assim ele não mantém muita esperança.


Ele se aproxima, olha  aqueles pezinhos, e antes que ela fale alguma coisa, ele toca suavemente os joelhos dela, abrindo carinhosamente aquelas pernas, que não estavam sempre juntas mesmo,  e levanta a saia dela. Pede para ver-lhe o sexo. Ela consente, levantando e tirando aquela calcinha minúscula. Ele aproveita dá uma cheirada nela, o que o excita mais ainda. Ela já estava preparada para aquilo. Pela primeira vez estava sem sutiã, coisa que ele logo havia notado. Ele toca-lhe o sexo, e ela deixa transparecer o tremor de seu corpo. Ele suga aqueles mamilos tipo bico de mamadeira, o chamado bico duplo, ela a treme mais ainda.

 

Vestido levantado, ele continua a tocá-la, ate que o orgasmo chega. O corpo de Luzinete não para de ter tremores. Ele vendo aquela cena deliciosa,  a possui com todo o seu amor por ela, eles eram amigos, e amigos também amam, e ela tem um segundo orgasmo, em cima do primeiro. Seu corpo é só tremor. Como ele ainda não havia  gozado, continua a penetrá-la, e ela tem o terceiro orgasmo. Não se contendo, grita furiosamente, pedindo mais,  fazendo -lhe juras de amor eterno, pedindo que ele não a deixe mais na vida. Ela grita que lhe pertence, e não quer que ele saia mais de dentro dela. Luzinete chora de orgasmo, ele lambe-lhe as lagrimas, o que o excita mais ainda.  Eles vão para o chão, ela fica de quatro para ele, e ele  continua a possuí-la com um furor que ele ainda não havia tido por outra mulher,e também lhe  faz juras de amor eterno.

 

Os dois se amam no chão, a esta altura sendo ouvidos por metade da empresa, mas mesmo assim não se intimidam. Acabado  aquele momento portentoso de amor, saem juntos de mãos dadas, dispostos a enfrentar a proibição de relacionamentos dentro da empresa. Eles se amam e querem que todos saibam, mesmo que percam o emprego, claro que não sendo por justa causa.  Vão almoçar, e Carisvaldo, em um arroubo de amor, a leva para um restaurante medianamente caro da Praça Mauá. Almoçam aos beijos e abraços, e nem voltam para o trabalho. Pegam um ônibus, vão para a casa dele, continuar aquela historia de amor que não acabaria jamais. Assim acaba uma amizade. Em amor.

Mais uma vizinha

 

A rua onde eu moro é um verdadeiro festival de lidinhas. Claro que tem aquelas senhorinhas também, sempre  com aqueles vestidos estampadões, tipo antigo, e algumas ainda usam um modelo muito comum na década de 60, o já afamado tubinho, também estampado. Isso para não falar  no não menos famoso colar de pérolas de plástico. Eu tenho vizinhas, senhorinhas é claro, que ainda usam os mesmos vestidos de 25 anos atrás. Eu não sei como uma roupa dura tanto. Mas vamos passar às lindinhas, que tanto alvoroçam a moçada da rua.

 

Acho que eu não preciso falar mais nada a respeito da Claudia, aquela que a bun-dinha morde o shortinho cáqui. Recebi muitas criticas a ela, em que me perguntavam se ela não trocava de roupa, ou mesmo se alguma vez ela lavou o já afamado shortinho. Claro que eu não respondi a estas criticas invejosas a respeito dela.  Claudia é uma mulher da mais alta lisura e limpeza. Isso sem falar no amor dela por mim, devidamente manifestado toda sexta e sábado aqui na minha casa.

 

Falemos ( viram como eu estou empolado para escrever? ) então de Cristina, outra vizinha por quem meus olhos se arregalam todos os dias. Claudia não sabe disso, e não le o meu blog. Cristina sai todos os dias na mesma hora que eu. Sempre que passa por mim, me dá um olá, assim.. hummm.. cheio de graça, vamos dizer assim. Tem um leve sorrisinho no rosto, como quem tem algo a mais a dizer.

 

Cristina é evangélica, daquelas de boa cepa. Sempre de vestido abaixo do joelho, saltão, blusa clara, meio que a mostrar o corpão, peitos de tamanhos médios, pelo menos é o que parece, mas as blusas estão sempre com um botão a mais desabotoado. Parece que ela quer mostrá-lo mesmo, e espero, sinceramente, que seja para mim. Ela tem um andar elegante, sóbrio. Parece educada, daquelas que não fala grosso e é sempre delicada nas suas colocações para com você. Uma verdadeira princesa.

 

Aos domingos, quando eu estou saindo com minha cachorra, a vejo saindo do prédio aonde mora, carregando uma grossa bíblia, com uma certa paixão inclusive. Lá vai ela para o seu culto dominical. Uma pintura. Cabelos sempre molhados, óculos no tamanho certo no rosto, um tesão. Sempre que a vejo, sinto um enorme desejo, algo talvez impuro aos olhos dela, desejo este de possuí-la, de levantar aquela saia abaixo do joelho, e encontrá-la sem calcinha, me esperando com o corpo ardendo de paixão. Me imagino rasgando aquela blusa, estourando aqueles botões, alguns estrategicamente abertos, mostrando o colo do seio. Perceberam toda a minha finura ao falar da lindinha???

 

A verdade é  que Cristina sai muito pouco. É do trabalho para casa, e vice versa. Me parece que precisa desesperadamente de alguém que a perverta, que  a avassale, que traga em sua vida aquele sentimento de luxuria, ao menos nos finais de semana. Isso a faz muito atraente, muito mesmo. Ela é puro tesão de mulher. É claro que ela não usa os shortinhos da Claudia, nem dá uma bola meio fácil para ninguém. Não se sabe aqui na rua, de alguém que tenha tido um contato mais estreito com ela. Um verdadeiro mistério, o que faz dela mais atraente ainda. Vocês sabem como é, mulher muito fácil, pode estar certo que é fria. Foge que vai dar problema. Mas este não é o caso dela. Cristiana é diferente.

 

Outro dia, à noite, eu estava indo para o mercado perto de minha casa, precisava comprar umas cervejas, e topo com ela, andando na minha frente, bermudão e sandalais havaianas novas e limpinhas, somado a uma camiseta grudando no corpo. Eu, como quem não quer nada, passo por ela, esperando o cumprimento, que acontece para minha alegria. Tenho a oportunidade de olhá-la de frente, e noto logo que ela está sem sutiã, e seus peitinhos não têm aquele farol aceso,  apesar da noite intensa. A frente de Cristiana é para não colocar defeito. Como disse, ela me cumprimenta, e acabamos indo ao mercado juntos, coisa que eu adoro, como um casal. Como não podia deixar de ser, eu logo dou uma olhada nos pezinhos, e noto, para meu jubilo, que são perfeitos, aqueles pés da mulher que vai dar certo com você.

 

Estou feliz. Volto para casa, arrumo minhas compras e vou dormir pensando nela, e em como será nosso próximo encontro no dia seguinte. Sempre saímos no mesmo horário, e eu, precavido, acabo saindo mais cedo, e fico meio na tocaia para não perde-la, esperando que ela saia, e finjo que estou acabando de sair numa casual coincidência. Um tesão a princesa.

 

 

 

 


14 outubro 2020

Favela

Infelizmente, a mentalidade da favela esta sendo alastrada entre nós. A turma de lá vem tentando implantar aqui no asfalto essa mentalidade comunitária e assistencialista. O pior disso, é que tem gente que concorda com isso. Eu não, e é disso que eu vou falar hoje. Estou azedo com estas coisas, como sempre, e não estou disposto a fazer concessões quanto a isso.

Eu estava conversando com o zelador do meu prédio, antes de sair para o trabalho. Tratava dos assuntos do condomínio, quanto mais um zelador e um faxineiro se aproximaram, e animados, me contaram as novidade de que o zelados de um prédio mais acima havia falecido. Rapaz novo, 30 anos, ex viciado em drogas, e que o sindico do prédio havia dado uma oportunidade a ele de trabalho no condomínio, tendo em vista a amizade das famílias, e ele estar disposto a largar o vicio. O rapaz morreu de um aneurisma, nada a ver com as drogas, ao menos não há uma relação imediata, suponho.

Naquela manha era o dia do enterro do rapaz. Havia certo ar de pesar, apesar da animação da conversa. Bom, o faxineiro que havia se aproximado, mora na favela, o que ele, de forma nobre, chama de comunidade. Ou seja, mora em um território aonde a lei é ditada pelos traficantes de drogas, aquela turma que faz a lei com as próprias mãos. Isso mesmo, a situação é essa, e não adianta dizer que estes camaradas ao lideres assistencialistas. São bandidos mesmo.

O tal faxineiro se declarava incomodado, e falava de forma inconformada. Falava ele que seu inconformismo, vinha do fato do sindico do prédio cujo zelador havia morrido, não havia colocado varias Kombis á disposição de todos, para que pudessem ir ao enterro do dito. É assim que se faz na favela. Quando alguém querido morre, os traficantes dão a ordem, e a turma das Kombis as colocam à disposição dos moradores, para que todos possam ir ao enterro do falecido. Quem não colocar a tal Kombi á disposição, de graça, dos moradores da favela, morre a pauladas, ou vai para o micro ondas, para aprender a obedecer ao chefe, e servir de exemplo contra insubordinações futuras. É assim a lei assistencialista implantada por eles.

Bom, o tal faxineiro, entende que aqui em baixo, no asfalto, como eles falam, esse mesmo assistencialismo deve funcionar. Claro que funcionaria em beneficio deles, e em nosso prejuízo, afinal, quem vai pagar a conta das Kombis? Os condomínios, claro. Mas eles não querem saber quem vai Agar a conta. Entendem que é um direito deles, e está acabado, não se preocupam de onde sai a grana, que, aliás, sai do nosso bolso, e não do deles.

Fui obrigado a esclarecê-lo de que ali é era uma rua de condomínios, e não uma favela, coisa que ele não gostou muito. Precisei ainda, de forma um pouco mais enérgica, esclarecer que o sindico do condomínio em pauta era um sindico, e não um chefe de boca de fumo, com poderes para tal. Parece que ele não gostou muito da minha explanação, mas achou por bem dar o assunto por terminado. Provavelmente, em um raro lampejo de lucidez desta turma, ele tenha notado que ali não era o gueto em que morava. Este é apenas um exemplo da situação. Tentam, de forma até enérgica, implantar este tipo de mentalidade entre nós, e parece que vem conseguindo adeptos, principalmente entre aqueles que entendem que devem dar tudo para estas pessoas, na vã esperança que eles parem de delinqüir, e assim possamos viver com um pouco mais de tranqüilidade. Não vai acontecer isso. Quanto mais dermos, mais eles vão querer, e isso não vai ter fim. Na verdade, estamos sendo extorquidos por esta turma.

Mais um exemplo real e clássico, de como esta turma entende que tudo deve ser dado a eles, sem que eles tenham que pagar por nada.

A esposa do zelador do meu prédio teve uma crise de hipertensão. Como ela não tem plano de saúde, e o zelador e seu filho ficaram apavorados com a situação, e com toda razão, levaram a senhora para uma emergência de um hospital particular próximo ao condomínio. Bem pertinho mesmo. Em lá chegando, logo foi atendida, e quando da melhora, algumas poucas horas depois, foi liberada para retornar ao lar. A conta foi de R$ 450,00, devidamente descriminada na nora fiscal recebida por ele. O dito, o zelador, reclamava de forma peremptória e veemente, com relação ao hospital ter cobrado por algodão gasto e seringas para aplicação da medicação pertinente, e que a levou ao restabelecimento.

Bom, eu indaguei quem ele achava que deveria pagar por esta mesquinharia, segundo ele qualificou a situação. Perguntei a ele se ele entenda que este material gasto deveria ser fornecido de graça, claro. Com a tranqüilidade de quem acha que todos nós temos que pagar pelo que eles consomem, ele responde que quem deveria pagar este tipo de despesa mesquinha, era o estado, ou os tubarões da economia, conforme ele chama aqueles que possuem alguma coisa. Ele ainda não sabe que quem sustenta este estado gigantesco somos nós, os supostos tubarões da economia.

11 outubro 2020

Coisas que eu nao imaginei que veria

 Coisas que eu nao imaginei que veria.


Gente querendo que o pais quebre, achando que isso seria uma vitoria contra a direita e o presidente eleito com uma ampla margem de votos. Esses imbecis nao percebem que se o pais quebra, todo mundo quebra junto. Muitos sao gente de baxo nivel de instrução, primaria incompleto, e gente com instrução mas que teve interesses financeiros contrariados.

Gente contando o numero de mortos com alegria, achando que isso é um evento incomparavel. Uma festa de mortes devidamente comemorada por estas pessoas.

Gente mentindo descaradamente pessoalmente e nas redes sociais. Começam enganando a idade, e depois mentem sobre si mesmas, se fazendo passar por pessoas de alto conhecimento sobre tudo, angariando likes e adeptos que nem conhecem. Mal sabem fazer as quatro operaçoes.

Existe uma batalha entre Eros e Tanatos, entre a vida e a morte, sendo a morte devidamente reverenciada pelas esquerdas, comunismo só leva a isso, mortes e mais mortes, pobreza da população toda, mas os iletrados de sempre fazem coro a estes mantras, sem notar que serão os primeiros a morrer.

Vivemos uma batalha no plano fisico e espiritual. Todo cuidado é pouco.

23 setembro 2020

Namoro é muito bom ?????

 

Namoro é muito bom. É só você e a sua amada, e você não tem muita gente para agradar. A vida vai muito bem assim, só vocês e seu ninho de amor, mais um amigo ou dois de ambas as partes. O problema começa quando a moça pede para você conhecer a família dela. Começam os problemas. As mulheres tem uma dificuldade imensa de viver mais ou menos separadas da família, pai , mãe, primos, tios e tais. Pura insegurança. Para piorar um pouco a situação, todas elas em algum momento afastam você da sua família e de seus amigos. Você fica nas mãos da família dela, e nas mãos dela. Acaba a parte boa da relação ai, neste exato momento.

E lá vai você conhecer o pai e a mãe da sua amada.  Mãe teoricamente e mais fácil, mas o pai não tem conversa, o cara em geral não vai com a sua cara, você está roubando a filha dele. Eu me lembro bem do dia em que eu fui conhecer a mãe da minha primeira esposa. Logo de cara, pelo jeitão que ela me olhou, eu percebi que ela não foi com a minha cara. E nao foi mesmo. Eu não tinha o tal pedigree necessário para ela gostar de mim. Era uma carreirista social, que achava que namorado da filha tinha que ter sobrenome, para que a importância de minha família, projetasse mais um pouco de luz sobre ela, e dita pudesse se gabar com as amigas que tinha. Puro narcisismo!!!! Depois vieram as amigas de família, as amigas da mãe e dela, todas tratadas pelo sobrenome, uma coisa assim meio pomposa. Mais adiante vieram os almoços de família, sendo que naquela época você tinha que ir para o almoço arrumado, bem arrumado para impressionar a todos, não é como é hoje que você chega com uma bermuda, sandália havaiana e camiseta rasgada é logo ovacionado. Não esquecendo de que tinha que ir como cabelo arrumadão, de preferência com uma boa e cheirosa brilhantina no cabelo.

Nestas visitas, seu vocabulário era logo tolhido. Palavrões nem pensar, contava muitos pontos negativos, e você começava viver em função da sua aceitação pela família da moça. Arroubos de beijos nem pensar, beijo de língua então, passava longe. Você virava um boneco de cera. Você escutava gracejos, piadinhas e alguns elogios meio marotos por parte das amigas da mãe da moça, coisa de quem ficou com e perereca piscando por você. Mas tinha que fazer que não entendia.

Você que enchia a cara nos finais de semana com sua amada, agora está restrito a poucos drinks, de preferência chics. Na casa da mãe da minha namorada, depois da praia, bebíamos um Vermout Cinzano, uma dose apenas, casa de rico é assim, eles comem mal e bebem pior ainda. Quando muito aparecia um tal de leite de onça, devidamente servido em um pequeno cálice, mínimo!!!!!!!!!!

Os assuntos eram muito moderados, falava-se muito pouco, e o mote era o sorriso meio amarelo que você tinha que dar a cada coisa que falavam. Gargalhadas nem pensar, não era educado isso nestas residências.  Meu futuro sogro falava muito pouco, tinha uma dicção ruim, e quando falava mais parecia que estava emitindo algum grunhido tribal. Eu não entendia nada, mas balançava a cabeça dando um sinal de concordância. Discordar de alguma coisa que alguém falava era ofensa grave. Logo todos te olhavam com cara seria e mostrando espanto pela sua ousadia de ter pensado em discordar de alguma coisa.

 A coisa toda era torturante. Sua namorada estava feliz e você infeliz, ela no ambiente de segurança, e você em um mar bravio sem flutuante e no meio de tubarões ferozes. Logo começavam as piadas sobre um possível casamento, e você sem a menor vontade de casar, isso para não falar nos planos de muitos filhos, e você nem casado era. Era muito difícil. Isso para não citar as perguntas sobre o que seu pai e mãe faziam.  Meu pai era fiscal da Secretaria de Fazenda, o chamado na época de fiscal de rendas, e quando eu falava, todos no recinto se olhavam com certo ar de gravidade, pois isso era sinal de corrupção, que na época hipocritamente não era bem vista.

Eu saia do trabalho e algumas vezes passava na casa da minha namorada, e você tinha que subir.  Você entrava na casa dela, achando que ia sair para um passeio ou alguns drinques, mas nada, você tinha que ficar. O namoro era na frente dos pais, ou seja, você não namorava, apenas fazia uma hora para ir embora de volta para a sua casa e nada mais. Quando saia nos finais de semana, o pai aparecia e logo recomendava que você levasse a moça de voltas às oito e meia, no maximo, isso era bem frisado. Não dava tempo de fazer muita coisa. Ficar sozinho dentro da casa dela sem os pais era proibido, você podia comer a dita, como se não comesse em outro lugar.

Na praia era a mesma coisa, só íamos com os pais dela e umas amigas da mãe. Pouco ficava sozinho com minha amada. Pior, minha sogra ia para a praia com um maio azul claro, e uma touca de plástico adornada com flores de plástico também. Não preciso dizer que eu morria de vergonha. Isso tudo foi me cansando demais, foi me enchendo o saco, muita gente em volta, muitas perguntas, privacidade zero, e ai vocês vão saber o que aconteceu no próximo post, que vai falar sobre as novas amizades femininas que isso acarreta.

 

22 setembro 2020

Fugi da aparencia do mal.

 



A BÍBLIA, o Antigo Testamento, é um livro que trata da vida na terra. São experiências importantes que devem ser seguidas, isso ai evitar uma serie de problemas para você. Mas a maioria não leu a dita, muitos dizem que leram e não leram, deram apenas uma rápida folheada, e a grande maioria a cita por ouvir falar. Quase ninguém Le a Bíblia.

Mas vamos ao que interessa. O que diz a Bíblia??? Fugi da aparência do mal. Isso, quem tem cara de bandido é mais provável que seja bandido. Hoje em dia isso é qualificado como preconceito, mas não é, a coisa é assim desde os velhos tempos, os primórdios da humanidade. Concordo que muitos te ma cara do mal, mas não são do mal, a natureza apenas os fez muito feios, mas feiura não é exatamente a aparência do mal, mas deve também ser levado em consideração. Tem cara de bandido, é bandido, temos essa experiência por aqui.

Uma das consequências disso é que você não deve casar com mulher carrancuda, elas tem a cara do mal. Mesmo sendo gostosa e boa de cama, você vai ser infeliz, vai acabar se deprimindo. Não se esqueça de olhar para a cara da mãe da moça. Se tiver a aparência do mal, fuja dela e da filha, não case com mulher assim. Case com uma mulher de cara bonita, e com um largo e bonito sorriso. Não precisa ter corpo bonito, nem ser boa de cama. Com o tempo ela aprende os meandros de uma boa relação sexual, e quanto ao corpo, a meia luz todas são gostosas.

 

14 setembro 2020

Os idiotas já dominaram o mundo

Não sei o que ensinam nas escolas atualmente, mas boa coisa não deve ser. As pessoas de menos de 40 anos tem muita dificuldade de entender o que lem. Pior, como não entendem o que lem, te enchem de perguntas mais idiotas ainda.

Vou dar um exemplo rápido. Sou síndico e fui fazer a limpeza do reservatório superior do prédio e coloquei um anuncio no zap avisando sobre o evento. O anuncio aera mais ou menos assim: Dia tal, será feita a limpeza do reservatório superior. O abastecimento será cortado às 8: 30 horas e só será restabelecido quando tiver água suficiente no  reservatório para que possa ser liberado o consumo. Favor não abrir as torneiras, evitando a entrada de ar nas tubulações.  Imediatamente, ocorreu uma enxurrada de perguntas do tipo:

Vai ser feita a limpeza do reservatório?;

A que horas a água vai ser fechada?;

Não vai ter água ou  é para economizar.??;

Não li o anuncio no zap, pode repetir;

Se eu abrir a torneira  o que acontece??

E antes tarde do que nunca, a grande perola do dia:

 

O que é reservatório?

  

07 setembro 2020

O Livro de Jonas

Como está escrito no livro de Jonas, algumas pessoas perdem o seu rumo e se colocam aonde não deveriam estar. É um transtorno geral para as pessoas em volta. Tudo de ruim acontece. Identifique estas pessoas, as vezes é difícil, e se livre delas sem piedade. Mesmo que seja um parente próximo ou até mesmo irmão ou irma. nestes casos é mais difícil de identificar, mas se esforce e não tenha medo de defenestrar um irma ou irma da sua vida. Vai te fazer um bem danado.

09 agosto 2020

Minha casa minha vida

 

Em homenagem ao dia dos pais, vou contar uma historinha sobre o meu.

Meu pai, aquele do dente de ouro, não gostava de festas nem de presentes. Nao me dava presentes e não dava para ninguém, nem para a minha mãe. Mas ganhava muitos, mas sempre depreciava os presentes que recebia. Sempre comentava, assim como quem nao quer nada, que tinha visto algo igual ao que ele ganhou, mas de uma qualidade muito superior.

Eu não dava presente para ele em data alguma, ele não me dava, e não recebia. Era toma lá, dá cá, e por isso ele me respeitava. Nao adianta ceder a essa gente, eles entendem como fraqueza e deitam e rolam em você.

Minha mãe já havia falecido, e no ultimo ano de vida dele, eu resolvi colocar a mao no bolso e dar um presente para ele. Entrei em uma tabacaria de um shopping e comprei uma calçadeira de sapato com cabo longo, com direito a uma mãozinha na ponta oposta, para ele coçar as costas. Paguei caro na peça, pois era de chifre de veado.

 Fui a casa dele no aniversario, e entreguei o presente. Quando ele abriu, pareceu que gostou, ele usava como calçadeira uma colher se sopa ( dá para acreditar nisso ), é uma colher de sopa como calçadeira. Por ai vocês já imaginam como ele era.

 Logo usou, mas pegou a caixa para ver a origem e tal, já tentando desmerecer a qualidade do presente. Não  deu tempo, quando ele viu o material da calçadeira, chifre de viado, amarrou a cara, mas não falou nada.

 Cisca daqui e cisca dali, La veio ele me interpelar sobre o material da calçadeira, chifre de viado. Ele queria saber se aquilo era alguma insinuação sobre a tal masculinidade dele, já devidamente colocada em questão pelo chifre de viado da calçadeira. Não aguentei e comecei a rir que não parava mais, e ele fazendo cara de ofendido, puto da vida com a suposta insinuação à sua garbosa masculinidade.

 Esse era o meu pai, que me atazanou a vida toda. Dá para acreditar???